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domingo, 10 de janeiro de 2016

Domingo de manhã

Olá...
Tem coisas que eu sinceramente acho que só acontecem comigo. Eu passo por cada coisa que dariam tranquilamente uma novela, ou sendo um pouco mais modesta, daria uma tragicomédia mexicana. Vou contar algumas dessas historias aqui, começando pelo o que aconteceu neste domingo:

Depois de uma madrugada mal dormida por causa de umas gambiarras que foram feitas em minha área de serviço, as 6:35 meu celular toca:

       ___ Dani, perdi o ônibus. Cheguei aqui na rodoviária e o ônibus acabou de sair - meu irmão me liga dizendo que perdeu o ônibus que o levaria a Caldas Novas para a realização da prova de um concurso.
      Movida pelo meu instinto de mulher maravilha que dá conta de resolver todos os problemas do mundo, respondo:
___ Calma Danillo, a gente vai de moto e pega esse ônibus saindo da cidade ainda!
       Visto uma bermuda correndo, deixo o Pedro Augusto que acabara de acordar chorando, pego a moto e rumo pra rodoviária. Pego o Danillo e vamos atrás desse ônibus. Seguimos o trajeto do dele e nada, daí vem a brilhante ideia de tentar pegar o ônibus na rodovia e ....100, 120 Km/h na minha motinha, até que de repente... pimba, a moto apaga de uma vez.

      Primeiro pensamento: acabou a gasolina, mas olho o tanque e está cheio. Fico sem saber o que fazer.
       Ficamos então eu e meu irmão, parados no meio da rodovia e debaixo de uma garoa fina. Ligamos para minha mãe e ela em outra cidade. Quase sete da manhã, moto estragada, menino chorando em casa, sem fazer xixi e debaixo de chuva, um ótimo jeito de estar no domingo de manhã.
O mais engraçado era que os carros passavam e nem paravam, de certo pensando que eramos assaltantes, ao invés de duas criaturas pegando chuva em um rodovia esburacada  kkk

       Até que o Danillo teve a ideia de ligar para o Edson, nosso amigo e anjo da guarda. Pedi para ele passar na minha casa e dar uma olhadinha no meu filhote e ir nos resgatar. Demorou outro século até ele chegar. Daí quando ele chega, todos os carros param e começam a oferecer ajuda. Resolvemos então que o melhor seria o Edson levar meu irmão até o posto policial para ele pedir carona e chegar em Caldas Novas e depois ele voltar para me ajudar. Enquanto isso fiquei lendo um livro que tinha no baú da moto, sim esperar na beira da estrada também é um ótimo momento para adquirir cultura rs.

       Pronto primeira parte da odisseia terminou, veio a segunda voltar pra casa. O Edson mexeu na moto e conseguiu que ela pegasse mais uma vez. Foi o suficiente para chegar na entrada da cidade quando ela morreu de vez. Bem em frente a um boteco, onde já tinha gente bebendo e começaram a dar palpites sobre o defeito da moto. Mexe, desmonta, monta, tenta e nada dela dar sinal, resolvemos então rebocar a moto. Após conseguir uma especie de corda emprestado, começou o reboque da moto.

     Imagina uma coisa ruim, ter que equilibrar uma moto sendo rebocada por um carro. Cara, eu me senti uma E.T. ou andando em um carro alegórico, TODO MUNDO na rua olhando para mim naquela situação. E para o espetáculo ficar completo só estava faltando um tombo e aconteceu....bem na virada de uma esquina no centro da cidade, bem na saída da missa... pronto, nota 10, espetáculo completo.

     Depois foi só acabar de ser rebocada até em casa...  mas com certeza isso é coisa que Só acontece comigo !

4 comentários:

  1. Olá, Danielle!
    Você escreve muito bem!
    Leva jeito para escrever novelas (fiquei curiosa com os destinos do seu irmão, da moto ...)
    Parabéns!

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    1. Olá

      Pois é, acontece cada "causo" na vida da gente né!
      Bom, meu irmao conseguiu chegar de carona na cidade pra fazer a prova e eu mandei a moto pra arrumar no outro dia. Mas de vez em quando a bichinha ainda me da umas dor de cabeça.

      beijokas

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  2. O Dani, que dó de você!
    Depois dessa seu irmão tem que passar no concurso rs.
    BJs

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    1. Oi Aninha...

      Ainda não foi dessa vez, mas quem sabe no proximo.
      Mas vai ter que acordar mais cedo rs...

      bjos

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